Sexta-feira (27/10), o último debate entre Lula e Alckmin pelo segundo turno das eleições presidenciais de 2006. É o tudo ou nada para o tucano, que, a cada nova pesquisa, vê ampliar a vantagem do petista. Alckmin já foi agressivo (primeiro debate), apostou na saúde (segundo), depois, na carga tributária e política externa. Para o da Globo, qual será a sua tática? Afinal, até agora, nenhuma das adotadas resultou em mudança de opinião, pelo menos segundo todas as pesquisas eleitorais. Aliás, o que se verifica é a consolidação da vantagem do presidente Lula, ampliada na medida de queda da do tucano.
O debate de sexta-feira é aguardado por todos não simplesmente por ser o último antes da eleição, mas por ser na Globo. Quem não se lembra da edição tendenciosa pró Fernando Collor, feita pela Globo, em 1989, após o debate com o petista?
É por isso que devemos ficar atentos. A coordenação de campanha do presidente Lula já o deve ter alertado para não entrar no jogo de provocações e acusações do adversário. Acredito que a recomendação seja para que ele aborde em suas falas as realizações de seu governo. Acho também que Lula deve deixar de lado as comparações com os oito anos do governo FHC.
A sua vantagem permite e recomenda que siga o script de realizações de sua gestão.
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